a culpa é dela! iniciou-me nos pés e agora a cor já vai nas mãos... duas perfeitas nail polish addicts: ao almoço, pusemos mais duas pessoas a falar um quarto de hora sobre o assunto e fiquei de vir de lá carregada de paletes de esmalte.
pergunto-me qual será o resultado disto...
a mim, uns e outros fazem-me comichão: os primeiros, talvez porque estudei lá nos anos 90, reino do m.a.t.a., onde as primeiras capas negras que apareceram eram de uma tuna desprezada pela maioria. os segundos - o que por lá se chama às melgas ou mosquitos autóctones - porque me picam sem piedade.
a minha vida organiza-se por cadernos. tenho alguns em arquivo e no presente três em activo. gosto de cadernos bonitos*, quase todos trazidos das minhas andanças pelo mundo, e guardo-os para ocasiões ou trabalhos especiais. um foi comprado deliberadamente aqui quando fui deposer la thèse e guardei-o para as defesas. porque outros já estavam completos de notas recolhidas nesta e mais biliotecas. outro, daqui, ficou a aguardar entrar em acção quase um ano e está agora ao serviço. só tenho pena de, à custa de tanto escrever - digitar! - com a ponta dos dedos, as minhas manuscrituras já não serem tão bonitas como noutros tempos.
*como gosto de canetas e borrachas e lápis e lapiseiras e réguas e agrafadores e clips e tuditudituditudo de papelaria. aqui e aqui perco-me sempre. e destes também tenho um e já ofereci vários.
(re)adaptar-me às constâncias e mudanças. (re)conhecer caras e rotinas. (re)traçar planos. os novos só começam daqui a uma semana. pintalgados e mascarados.
o fim de tarde e noite foi noutra baixa, com os queridos i. e m..
durante 4 anos, fui cidadã automobilizada. aqui, a minha vida faz-se ao alcance (e ao ritmo) dos meus passos, e quando é preciso ir mais longe posso sempre recorrer aos transportes de todos. lá, fui ainda mais feliz porque me ciclomobilizava. mas para a vida que (re)começa amanhã, a racionalidade (de tempo e custo) aconselha um motor privado. nas idas mais eventuais dos últimos dois anos, consegui não me fazer muito dependente de um, mas agora é que foi. só que não do que eu queria - a racionalidade!... e hoje lá fui lavar a máquina porque os pombos do largo não perdoam.
limitada hoje à minha local machine (que à remote não consigo chegar), "realizo" a vantagem de ter várias coisas em que trabalhar: se uma não avança, há sempre outra. nunca se "empanca"!
agora vou fazer gráficos!
lasagna caseiríssima, o "senhor" almofada, novo look, mais gelados, um repórter lindo (do ano em que eu nasci), e boas surpresas para daqui a uns meses...
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