mudanças
durante 4 anos, fui cidadã automobilizada. aqui, a minha vida faz-se ao alcance (e ao ritmo) dos meus passos, e quando é preciso ir mais longe posso sempre recorrer aos transportes de todos. lá, fui ainda mais feliz porque me ciclomobilizava. mas para a vida que (re)começa amanhã, a racionalidade (de tempo e custo) aconselha um motor privado. nas idas mais eventuais dos últimos dois anos, consegui não me fazer muito dependente de um, mas agora é que foi. só que não do que eu queria - a racionalidade!... e hoje lá fui lavar a máquina porque os pombos do largo não perdoam.