eu ando pelo mundo...

entro com o carro na cidade quando todos estão a sair (eu que só uso a máquina para atravessar pontes, cruzar auto-estradas e ics... sempre contra a corrente); estaciono tranquilamente no largo - porque ao fim do dia e fim-de-semana é um sossego; fico à conversa na tabacaria/papelaria/quiosque dos meus vizinhos de baixo onde a p., que nasceu no mesmo ano que eu e vive no prédio ao lado, me consegue o filme do jornal da semana em que estava lá e me põe a par dos eventos do bairro (este fim de semana a expo-saúde na junta...); sei pelo senhor n., o dono da tabacaria/papelaria/quiosque, vegetariano, onde comprar os melhores verdes e outras iguarias indianas; digo boa noite (e ainda são 6 e 15 da tarde) a três pessoas que passam porque são o mecânico da oficina do lado, o empregado do café da esquina e a funcionária da biblioteca em frente... ouço o silêncio da cidade a abrandar ao fim do dia.

e agora, depois da jornada higienizada com um duche, volto a pegar na máquina para fazer um bocadinho de auto-estrada... espero que já tenham voltado todos para casa!

... ir à revista e reencontrar amigos.

a dois meses do natal, os castros de espinho já passaram pela avenida.

prevê-se que seja o mesmo a ganhar. mas repetir-se-á esta imagem?

preparação da acção e a seguir volver. alguns chamam-lhe filme menor. eu gostei ! mucho!

neste dia cinzento e (muito!) molhado, relembro as recentes cores de lá. amanhã vingo-me e peço à t. umas mãos rosa pitanga metálico.

foi o que foram os dias passados no brasil: o trabalho não podia ter corrido melhor; a comida, variada e maravilhosa; e a companhia, amiga - para não variar!

de volta a casa, uma surpresa outonal.

fotografei-o ainda em trabalhos.

para tod@s @s que anseiam: vejam mais imagens aqui.

... a olhar para o céu. à falta dos habituais anfitriões e com pouco tempo, com um guia entre o banha-da-cobra e o panfletário, vi a catedral e ouvi da rectidão e da justiça gaúcha.

depois andei pela rua da praia, explorei a casa de cultura no antigo hotel e acabei no mercado público a comer um banana chplitchi com gibi.

já na terra da adriana*, tento decidir qual o melhor churrasco. lá, à volta da fraldinha, eles disseram que isso de ser o gaúcho é um mito. so far, eu gostei dos dois... vinho, é que gaúcho não!

*alguns já devem ter percebido que o nome deste blogue é dela - aqui onde eu tento (des)enquadrar o que vejo...

depois de ter (bi-)falado lá, migrei para a cidade grande, again... comemorámos o aniversário do f. - ele brincou que eu tinha vindo expressamente como da outra vez... falou-se do momento: na mesa, entre gente de esquerda, só dois (ainda) não desacreditados do lula... mas não muito convictos, pareceu-me.